afago o ar que vem,
entro pelo mar (a)dentro
encontro a brisa que vem de longe,
ouço o silêncio,
o som que fica, permanece
salpica meu corpo
com sabor a gotas salgadas
entro, na nossa magia
os desejos ultrapassam todas as ondas do sentir
tremo de ardor interior
o meu corpo entra em contacto com o teu
escorregamos,
sentimos na nossa língua o sal atravessando a nossa pele
sedentos de tocarmo-nos,
perdemo(nos) no mar (a)dentro
a água intensifica a inevitável viagem...
esta é a poesia que desejo ouvir de ti
está é a poesia que escolhi para nós
!afaga-me!
Comecei a brincar ao colocar as mãos em concha e ir em busca da água do rio para te salpicar toda.
ResponderExcluirComo não fugiste quando te atirei essas gotas, senti que esperavas que agora essas mãos te afagassem.
É o que estou a fazer.
Estás de olhos fechados.
Sonhas.
Se os olhos não abrires, não sei se é comigo que sonhas.
Não será certamente...
Mas, pelo menos, tu sonhaste!
Que linnndo!!! adorei... conseguiu transmitir poeticamente o amor que há dentro de si. Até arrepiou :) Parabéns.
ResponderExcluirBeijinho para si
Lindo poema!bom dia!
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